O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Se diagnosticado e tratado precocemente, o prognóstico é relativamente bom.
Em 2019, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil teve 59.700 mil novos casos da doença. Isso representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
É a primeira causa de mortalidade por câncer em mulheres, com uma taxa de 13,68 óbitos por 100 mil mulheres. A incidência dessa doença aumenta a partir dos 40 anos. Já na faixa etária dos 60 anos o risco é de 10 vezes maior.
Segundo pesquisas, o diagnóstico precoce, por meio do autoexame e exame de imagem — como a MAMOGRAFIA —, possibilita que as chances de cura sejam muito maiores, chegando a 95%.
Autoexame
O autoexame deve ser feito a partir dos 25 anos de idade. Preferencialmente, sempre ao fim do período menstrual. As mulheres que já não menstruam devem escolher uma data no mês de fácil memorização.
Esse método de prevenção do câncer de mama não é único, tampouco substitui a avaliação feita por um profissional de saúde treinado. Se observar alguma alteração nas mamas, informe ao médico/enfermeiro para encaminhamento, imediatamente!
Mulheres acima dos 40 anos (35 nos casos de doença familiar) devem realizar exame clínico das mamas anualmente.
Com idade de 40 entre 69 anos, deve também fazer uma mamografia anualmente (ou no máximo a cada 2 anos).
Importante
Nos casos de histórico familiar: o exame anual deve ser iniciado aos 35 anos de idade;
Radiografia das mamas realizada por um equipamento chamado “mamógrafo”.
Legislação
A lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, assegura que toda mulher tem direito à mamografia a partir dos 40 anos. Essa lei tem o objetivo de garantir a todas usuárias do SUS o acesso a exames confiáveis para detecção do câncer de mama e colo do útero.
Nos dias de hoje, não conseguimos expressar os números de programas efetivos de rastreamento para o câncer. Em especial, o de câncer de mama, com isso dificulta a detecção precoce, contribuindo para o aumento da mortalidade.
Por isso, faz-se necessário uma maior conscientização e sensibilização entre as mulheres, os profissionais da saúde, principalmente, entre os legisladores e gestores das políticas públicas para garantir o atendimento.
Redução dos riscos com hábitos simples
Prática de atividades;
Alimentação saudável;
Não fumar
Controle de peso
Evitar bebidas alcóolicas
Evitar uso hormônios sintéticos em altas doses.
Fonte: Portal do Instituto Nacional do Câncer (INCA)
Material produzido pela Medicina de Trabalho Doutor Apoio, sob coordenação da enfermeira Luciene Souza Mendes, especialista em Gestão de Serviços da Saúde, e colaboração do Departamento de Comunicação da Apoio
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